quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nota do Sindjornal em Defesa do jornalismo e do jornalista Kelmenn Freitas

Em defesa do jornalismo e do jornalista

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) preocupado com as recentes ameaças sofridas pelo repórter do portal de notícias Tudo na Hora, Kelmenn Freitas, ocorridas após publicação de matéria sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Jequiá da Praia, na última sexta-feira (26),  vem manifestar total solidariedade ao profissional e reiterar sua posição em defesa da liberdade de imprensa e do livre exercício da profissão, além de cobrar das autoridades constituídas a rigorosa investigação das ameaças sofridas pelo jornalista e o respectivo veículo de comunicação.

O sindicato não admite que em pleno século XXI, em meio ao avanço da comunicação e da sociedade, ainda persistam atitudes retrógradas como tentativas de intimidação à imprensa, praticadas por pessoas e/ou grupos que insistem no desrespeito às liberdades democráticas. Nesse sentido, além de exigir dos órgãos competentes a devida apuração dos fatos, estará atento e cobrando do Estado todas as garantias para o profissional.

Após ser procurado pelo prefeito de Jequiá da Praia, Sr. Marcelo Beltrão, que nega ter sido o autor das ameaças, esta entidade espera daquele gestor público postura idêntica de respeito à imprensa, ao jornalista e ao veículo de comunicação, contribuindo dessa forma para reverter o grave incidente e restabelecer a relação de civilidade que se espera das pessoas e das instituições.

SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE ALAGOAS
                                         
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS – FENAJ


Links:

Matéria:


Desdobramentos: 


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nosso encontro é hoje!!!


Acontece hoje, às 18h30, no auditório da Eletrobras (antiga CEAL), o 2º Encontro de Assessores e Assessorados do Estado de Alagoas. Com o tema: Que mercado é esse? As forças que estão definindo a nova Assessoria de Comunicação.
 
O palestrante convidado é Flávio Tófani, da PUC de Minas Gerais. Não há necessidade de inscrição prévia e para participar basta doar um kg de alimento não perecível no dia do evento.


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) e sua Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Cejac) continuam trabalhando para oferecer oportunidades de interação e atualização aos profissionais da área. Participem!!!

Adriana Cirqueira

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Concerto dos 20 anos realiza apresentação erudita na Catedral

Prisma de Maceió cantou com a Orquestra da Ufal em homenagem à Santa Cecília, padroeira dos músicos 

  Matéria e fotos de Jobison Barros para a Gazetaweb
          
Um pianista, uma orquestra com 55 membros e um coro com seis baixos, seis contraltos, oito tenores e 13 sopranos, além de maestro e regente, apresentaram todo o potencial de vozes e instrumentos no Concerto dos 20 anos, aplaudido pelo público na noite desta segunda-feira (22), na Catedral Metropolitana de Maceió. A apresentação foi uma homenagem à Santa Cecília, padroeira dos músicos.

O concerto dividiu-se em três etapas. O primeiro a apresentar-se foi um pianista, o qual executou algumas canções, seguido pela Orquestra da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A última apresentação contou com o Coro Prisma de Maceió, composto por 35 membros e o regente Gustavo Campos Lima.

De acordo com o maestro Nilton Souza, a parceria entre o coro e a orquestra é antiga. “Há muito tempo, cantamos em alguns eventos e apresentações. A nossa, por exemplo, tem um tempo de uma hora. Em 2011, completamos 30 anos” - disse Souza. O repertório da orquestra é variado, contando com estilos como Música Popular Brasileira (MPB), músicas sacras, barrocas e eruditas.

Coro
O Coro Prisma de Maceió foi fundado pelo maestro Gustavo Campos Lima, que reuniu, no dia 15 de abril de 1990, na Paróquia Perpétuo Socorro, no bairro Vergel do Lago, um grupo de 26 cantores, com o intuito principal de animar as missas. “Era um coro simples, ainda, mas já tínhamos a divisão de vozes. Em 1993, partimos para um segmento mais formal na música. Após algum tempo, contamos com uma proposta cênica e, hoje, estamos com todos estes componentes de belíssimas vozes”. O coro comemora 20 anos de existência.

O repertório sintetiza, também, músicas sacras, eruditas e estilos da MPB. “É bom lembrar que o grupo é formado por pessoas de várias religiões; não fazemos distinções” – completou Gustavo. O coro executou a canção Missa Brevis, KV 194, de Amadeus Mozart.

A componente e bacharel em canto pela Ufal, Priscila Elise, encontra-se presente, desde 2008, no grupo e orgulha-se de fazer parte dele. “Isto daqui mudou a minha vida. Foi um grande aprendizado e crescimento pra mim. Quero levar pra sempre cada momento vivenciado” – afirmou a estudante, um dos sopranos do coro.

Grace Kelly Santos, também soprano, está há seis meses no grupo e alegou que foi criada ouvindo música. “Tudo o que faço, na vida, é com música. O repertório me encanta, é bastante completo e o trabalho realizado pelos participantes não é somente o cantar e, sim, é o envolvimento com atividades sociais” – enfatizou.


 
Adriana Cirqueira 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Concerto de Mozart na Catedral



                                                                           
Segunda-feira (22), às 20 horas na Catedral Metropolitana de Maceió, o Coro Prisma de Maceió realizará um concerto em comemoração aos seus 20 anos. O coral será acompanhado pela Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e ambos serão regidos pelo Maestro Gustavo Campos nas peças da Missa Brevis in D (KV194) de W. A. Mozart. Dia 22 de novembro é o dia de Santa Cecília, a padroeira dos músicos. Será um momento lazer e cultura para começar bem a semana. Não percam!

Adriana Cirqueira 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

2º Encontro de Assessores e Assessorados


Já é na próxima quinta-feira (25) o 2º Encontro de Assessores e Assessorados do Estado de Alagoas. Com o tema: Que mercado é esse? As forças que estão definindo a nova Assessoria de Comunicação, a Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Cejac), busca trazer para os profissionais locais, uma visão contemporânea do mercado e suas tendências. Como parte do Sindjornal, a Cejac vem tentando proporcionar aos jornalistas que atuam em assessoria de comunicação, oportunidades de interação e atualização profissional.

O evento acontecerá às 18h30, no auditório da Eletrobras (antiga CEAL), no bairro do Farol. O palestrante convidado é Flávio Tófani, da PUC de Minas Gerais. Não há necessidade de inscrição prévia e para participar basta doar um kg de alimento não perecível no dia do evento. Maiores informações podem ser obtidas através do e-mail da Cejac  (cejac.al@gmail.com ).

Não deixem de participar. 


Sinopse:

Que mercado é esse?
As forças que estão definindo a nova assessoria de comunicação.
É importante entender os novos cenários do mercado e como eles afetam as relações das empresas com seus diversos públicos. Assim, é preciso acompanhar as mudanças de contextos que se desenham e se processam no mercado.
O objetivo da palestra é discutir como profissionais e empresas deverão entender processos mais complexos da sociedade, mudanças macroambientais (como tecnológicas, econômicas e culturais) e construir o foco nos relacionamentos (em detrimento ao foco nas informações) e no valor.
A partir daí é possível entender e construir valores e marcas que tenham sentido e gerem sentimento e experiências positivas para os grupos de interesse da organização. Porém, para que isso ocorra é importante conhecer o novo mercado: centrado nos indivíduos, a base mínima de qualquer network.

Flávio Tófani



Adriana Cirqueira

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Jornalismo e Ética

A palavra “ética” provém do grego ethos e significa identidade, modo de ser, caráter, comportamento. De acordo com a Wikipédia, a definição mais atual seria "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas comuns.

Discutir ética é discutir identidade. As nossas atitudes diante da vida definem quem somos. Como ainda estamos vivos (graças à Deus), estamos em constante mutação e crescimento e vamos lapidando a nossa identidade enquanto amadurecemos. Recebemos contribuições da família, da escola, da igreja, dos amigos, dos livros que escolhemos ler e dos programas de televisão que assistimos. Nossas escolhas afetam a nós mesmos e aos mais próximos.

Quando a discussão é sobre ética profissional as coisas ficam mais complexas. O detentor de mandato eletivo, o administrador público, o médico, o professor, o jornalista: suas ações não afetam apenas a eles e aos seus.

Sem pretender “puxar a sardinha pro meu lado” - até porque neste caso seria bom estar bem longe dela – é no jornalismo que a falta de ética faz estragos mais rápida e profundamente que em qualquer outra atividade. E de uma forma perversa, pois mina uma das instituições que deveria servir ao aperfeiçoamento da democracia. Sim, a imprensa, que historicamente foi veículo de novas e libertárias idéias e ideais. Romanticamente vista como defensora da verdade e dos oprimidos e denunciadora de injustiças. Hoje, ela é um negócio. Um lucrativo negócio. 

A aura heróica há muito se dissipou. Agora, jornalista é quem trabalha num jornal.

Isso é que é crise de identidade!!! 

Se ainda é verdade que somos a epiderme da sociedade, estamos com hanseníase...

São vários os fatores que nos afundam nesta crise de identidade. Os mais evidentes são o medo (real) de demissão aos que não se adéquam ao “perfil” editorial da empresa e a mecânica da produção da notícia. A mercantilização da notícia está transformando muitos colegas em mercadorias. E tem pra todo gosto e com os mais variados preços.

É óbvio que precisamos urgentemente de momentos de reflexão. Encontros onde sejam discutidos com seriedade, baseados em princípios democráticos, sobre o papel e responsabilidade da nossa atividade profissional no tecido social, e sobre as relações de influência com outros campos , os dilemas morais que vivenciamos no desempenho da profissão. Compartilhá-las,    visando estimular a capacidade de reflexão ética e a autocrítica.

O problema é que quando estas oportunidades nos são oferecidas, não as aproveitamos adequadamente. Os profissionais que comparecem a este tipo de debate, geralmente são sempre os mesmos, com uma ou outra exceção. A platéia normalmente é composta, em sua maioria, por estudantes. Os ainda querem ser jornalistas à moda antiga. Ou não.

Falando em estudantes, os cursos de jornalismo “pipocam” por toda parte e a cada semestre teremos mais profissionais para “trabalhar em jornal”. Segundo o Prof. Dr. Rogério Christofoletti, da UFSC, o ensino de jornalismo é pouco discutido e a formação ético-profissional do jornalista, menos ainda. De acordo com uma pesquisa* realizada por ele com professores de disciplinas relacionadas à ética nos cursos de jornalismo de 19 estados brasileiros, as principais competências que um jornalista precisa desenvolver são:

Criticidade e Distanciamento

Maior capacidade de julgamento

Postura proativa, socialmente responsável

Capacidade para refletir sobre o fazer jornalístico, com tomadas de decisão seguras

Discernimento entre interesse público de restritos a grupos

Superação do jornalismo factualista, visando a um reflexivo sobre a realidade

Capacidade de avaliação do cotidiano da profissão

Capacidade de tomar decisões sobre essas situações

Capacidade de refletir sobre as consequências das atitudes

Ser competente profissionalmente sem ferir a ética.

Percepção de que a defesa da ética é uma causa política

Consciência reflexiva para realizar questionamentos éticos

Capacidade para antecipar situações de potenciais conflitos

Consciência de cidadania

Sensibilidade social e Sensibilidade ambiental

Engajamento nas organizações da profissão

Domínio de conceitos jurídicos fundamentais ao jornalismo


Se já é difícil encontrar, simultaneamente, esta competência em jornalistas veteranos, imagine nos protótipos de comunicadores que saem da faculdade achando que serão artistas de televisão.

A ética pessoal e a profissional surge do compromisso de cada indivíduo. A ética profissional do jornalista se consolida na prática de um jornalismo que promova os interesses da sociedade garantindo o exercício da cidadania, colaborando para a formação crítica de seus leitores e cumprindo sua função política - que é a cada vez menos efetiva – no aperfeiçoamento da democracia.

Adriana Cirqueira

*Mais informações sobre a pesquisa podem ser encontradas através do endereço eletrônico: http://www.scribd.com/doc/30311642/Como-se-ensina-etica-jornalistica 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Comer, rezar e amar


Considerações iniciais importantes sobre o tema

Semana passada. depois de uma reunião da Cejac (Comissão Estadual de Jornalistas em Assessorias de Comunicação) a Kelma me chamou para ir ao cinema achando que eu não iria. Aceitei e acabei segurando vela e quase a apagando com lágrimas. Mas está me rendendo um post. Coisa que já está virando caso de promessa...

Eu não li o livro, só posso falar sobre o filme. Também não entendo nada de crítica de cinema, isso aqui são só alguns comentários.

Isso pode!


A protagonista
 


Lá estava uma Julia Roberts de rugas assumidas (completa 43 anos no dia 28 - vi lá na wikipédia), encarnando uma Liz Gilbert na casa dos 30.
 
Não critico as rugas da atriz - a idade não deixou seu rosto menos belo e é uma demonstração de personalidade - e sim sua escolha para o papel, com tantas outras em idade mais adequada. Ela é linda, mas daí a passar por uma mulher dez anos mais jovem parece meio forçado.



A personagem em si não tem muita profundidade, então não sei dizer qual o grau de dificuldade para intrepretá-la. E na minha opinião, as personagens da Julia são sempre muito parecidas. Deixo essa parte para os entendedores....




Prazer, devoção e equilíbrio.

A jovem e talentosa escritora, casada e infeliz, resolve se divorciar e após outro desencontro amoroso parte em uma viagem de um ano pelo mundo em busca de si mesma. Se perder para se encontrar. Clichês. Bonitos e repaginados, mas ainda clichês. 

Visita a Itália (prazeres mundanos), a India (recolhimento e elevação espiritual) e a Indonésia (serenidade, autoconhecimento e finalmente: o amor). Nestes países, em locações belíssimas, os verbos que dão nome à história são plenamente conjugados. Com direito a namorado brasileiro (nada convincente) e tudo.

Entre os países que começam com "i", Elizabeth Gilbert não poderia ter escolhido melhor. Cultura, beleza e calor humano. Um ganho enorme pra quem começou a tratar a depressão com livros de auto-ajuda. Seria ótimo se todos nós tivéssemos condições de ter uma crise existencial - com 30 anos -  viajar pelo mundo para encontrar o equilíbrio perdido. Muitos nem se equilibraram ainda...


Fotografia





Gostei da fotografia do filme. Lindas tomadas em paisagens exuberantes e ricas em detalhes. Além da arquitetura e dos componentes culturais: pessoas, feiras, festas e animais



 Tudo muito colorido e exótico.




Sou suspeita para falar em fotografia, mas  você nem precisa ver o filme para imaginar o tipo de trabalho fotográfico que pode ser feito quando se está na Itália, na India ou na Indonésia.




 




 Este casamento indiano parece coisa de novela..
;-)







Olha só o chão desta feira em Bali como é limpinho.



Gostei das amizades inverossímeis que Liz fez pelos locais em que passou. Das tiradas irônicas e divertidas de alguns. De saber que outras se empanturram de pizza sem medo do ziper da calça jeans. De ouvir canções em língua portuguesa.


Se você consegue assistir a um filme apenas pelo entretenimento que proporciona, sem julgamentos ou intenções mais elevadas, pode ir ver o filme. 

No caso de ser uma chorona como eu leve, o lenço ou vai acabar enxugando os olhos e o nariz no ombro do namorado. 


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Azul da cor do passarinho do Twitter



De acordo com a Wikipédia, o Twitter é uma rede social e serviço de micro-blogging que permite aos seus usuários enviar e receber atualizações. Com o tamanho máximo de 140 caracteres, as atualizações são conhecidas como twetts. Para participar é necessário se cadastrar e fazer amigos. Para que haja interação, os twiteiros seguem e são seguidos.

O twitter tem sido uma ferramenta largamente utilizada no cenário político mundial. Foi fundamental na eleição de Barack Obama, em 2008. No ano passado, no Irã, atraves dele, ocorreram manifestações contra a reeleição de Mahmud Ahmadnejad, com denúncias de fraude eleitoral. A repercussão foi tanta que o micro-blogging foi bloqueado diversas vezes no país.

Com esta ferramenta da web, a internet ganhou espaço nas estratégias de comunicação dos políticos brasileiros. Hoje, diversos detentores de mandato eletivos mantem um perfil no twitter. Outros a estão utilizando para conquistar eleitores e tentar garantir o seu. Candidatos a todos os cargos e dos mais variados partidos estão nesta rede social.

Os três pré-candidatos à Presidência no país, que lideram as intenções de voto, Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), utilizam a ferramenta. Os perfis são, respectivamente, @DilmaBR, @JoseSerra_ e @Silva_Marina.

Em nosso estado não é diferente. Nossos candidatos ao executivo estadual interagem com os eleitores atraves desta rede social. Fernando Collor (PTB), Teotonio Vilela (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT) podem ser seguidos em Collor_14, teotonio45 e _RonaldoLessa. Assim como muitos dos candidatos ao Congresso Nacional e a Assembléia Legislativa. Todos inebriados com o canto sedutor e as ágeis asas do passarinho azul.

Além das agendas de compromissos, como caminhadas, carreatas, palestras e comícios, o twiter está servindo como espaço de discussão de propostas e estreitamento de relações entre candidato e eleitor. Isso exige um cuidado maior com o conteúdo e constante atualização, dado o nível de exigência do público usuário. 

A internet é um espaço onde o conceito de igualdade é bem nítido. A estratificação social de perde nas ramificações da rede. Cada um é o que é. Ou o que diz ser. Eu me cadastrei no twitter e fiz o meu perfil do mesmo jeito que você fez o seu (você já fez o seu? tá esperando o que? http://twitter.com/). O mesmo espaço que temos é o oferecido à Dilma ou a qualquer outra personalidade.

Lá somos iguais. Quer dizer, depende da velocidade da conexão...

Adriana Cirqueira 

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pausa para o café



“Uma pausa para o café”

O tema sugestivo é um convite para o primeiro encontro que a Comissão de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (CEJAC) está promovendo. A comissão vai oferecer um café para jornalistas assessores de comunicação e demais interessados da área. O evento acontece no próximo dia 07 de agosto, no auditório da Eletrobras (antiga CEAL). Participe, faça sua inscrição enviando um e-mail para cejac.al@gmail.com com nome, assessoria em que atua e contatos, até o dia 05 de agosto. A idéia de “Uma pausa para o café” é estabelecer um contato efetivo entre a Comissão e os Assessores. Nós merecemos essa pausa para um delicioso café e um encontro descontraído. Esperamos você!!!

Adriana Cirqueira

Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (CEJAC)

Integrantes:
Adriana Cirqueira (9909-5001)
Emanuelle Vanderlei (8834-0935
Kelma de Abreu (9308-1067)
Riane Rodrigues (9123-4577)
Ricardo Moresi (9971-8823)
Thácia Simone (8832-6607)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sobre o tema do Encontro


“A política é o bem supremo do homem”, já dizia Aristóteles. Esse conceito, aliado à liberdade das cidades gregas, tornava a atividade política digna e permitia que não houvesse submissão nem ingerência entre elas. Hoje, (ainda) vivemos em uma sociedade livre, com o debate público e a liberdade de expressão como componentes basilares de nossa tão suada democracia. Trabalhamos para que nosso estado (também) ofereça condições ao exercício pleno da cidadania, com a possibilidade de um debate político frutífero, que contemple as mais diferentes tendências, e que dele brotem soluções para problemas que, historicamente, nos mantém cativos e com pouca esperança de alforria. A liberdade política está intrinsecamente ligada à liberdade de expressão, e nós, jornalistas, somos sujeitos desta simbiose. Não só os que fazem assessoria de políticos, quanto e, principalmente, os que escrevem sobre política. O debate sobre o assunto é importante e indispensável para garantir o pluralismo, a transparência, a intervenção, a defesa de direitos conquistados, hoje e no futuro. Além disso, estamos em um ano eleitoral, em um processo que a cada dia esquenta mais, e com contornos e implicações regionais e nacionais. O papel do assessor de comunicação na política: acreditamos ser o momento e o tema adequado para o encontro em nossa conjuntura atual.

Adriana Cirqueira 

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sob o meu olhar


Para o caboclo que sobe a serra diariamente para a lida diária na roça, este é apenas mais uma curva do caminho. Pra mim, é beleza e poesia.
E não apenas pelo mato verde e o cheiro de chuva no ar. Mesmo na seca este pedaço de sertão teria seu encanto. Aquele calor que parece sair do chão ressequido e poeirento, que tremeluz, engana os olhos, como miragem. 
Gostaria que, olhando a imagem, você pudesse sentir o aroma do mato e o calor do sol. Pudesse ouvir o som dos pequenos (e grandes!) insetos no ar e dos répteis por entre as pedras ou mato baixo. Ver os rebanhos ao longe, alguns homens (e mulheres, e crianças) limpando o roçado; e as linhas, bem desenhadas, dos "pés" de feijão, de milho e macaxeira.
Tudo mesmo depende do olhar: uns vêem trabalho duro, outros beleza e poesia.

Adriana Cirqueira

domingo, 25 de abril de 2010

Alice: fotografada e fotografando



Minha gatinha adora uma máquina fotográfica. Não importa de que lado da lente ela esteja. Faz caras e bocas, poses e mungangas. Desde bem pequenina aprendeu que, para ter permissão de usar a máquina, ela precisa segurá-la firme e sempre ter a alça colocada no bracinho para evitar uma queda.

No último feriado fomos caminhar na Praça Vera Arruda e, como sempre fazemos, tiramos várias fotos dela. Da mesma forma, ela pediu para fotografar também. Dei a máquina, repeti as regras e ela começou. O diferente foi que ela não se contentou em nos fotograr como costuma fazer. Saiu andando pela praça. Olhando, procurando, rindo sozinha e fotografando. Fiquei de queixo caído (ela sempre me deixa assim).

Ela fotografou a babá de todos os ângulos. Tirou fotos minhas e do pai dela também. Mas foram as "outras" fotos que me chamaram a atenção. Vamos ver?


Ela me disse que os coqueiros eram muito altos. Mais altos que gente grande.



Sobre esta ela não comentou nada. Só sorriu sem graça.


Essa ela também não explicou, mas eu adorei!


Ela disse que gostou do sol "lá longe" e das sombras no chão.


E chegou mais perto pra tirar outra foto...

... mas "não adiantou".


No próximo final de semana vou sair com ela pra fotografar coisas na rua. Quero ver o que vai chamar sua atenção. Estou mais besta do que nunca. Eu sempre amei fotografia e minha filha está começando a gostar bem antes de mim. Vamos ver, né?

Adriana Cirqueira 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Parque em Fernão Velho



Fizemos esta pra testar abertura. Já quase sem luz. Mas ficou bem legal.
Adorei a cidade. O parque de diversões era mais velho que minha mãe (que ela não leia este post...), ainda não estava aberto, mas nos divertimos muito com os desenhos "perfeitos" de animais nos vagões e nas laterais dos brinquedos. Mas, sem flash, não pudemoos fotografar nenhum .
Esta foi a última das quatro fotos que sobraram daquela época. Espero que um dia eu as recupere com a Camila.

Agora, que comprei equipamento novo, vou fotografar novmente pra postar aqui.

Até a próxima.

Adriana Cirqueira 

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Metade

Hoje acordei no meio da noite com uma dor de cabeça esquisita. Ou melhor, a dor de cabeça esquisita me acordou no meio da noite. Melhor não, pior. Esquisita porque só doía a metade da cabeça. Novidade pra mim. Já vi muita coisa pela metade, mas dor, foi a primeira vez. Ela me deixou realmente atordoada, como podem perceber pelo texto que estou teimando em escrever. A pessoa fica dias sem escrever nada e acha de escrever justo num dia em que só a metade do cérebro acordou bem disposta.

Cheguei meia hora atrasada no trabalho. O chefe não estava (oba!), mas já havia ligado (droga!). Ainda bem que o telefone só tocou duas vezes (até agora). O rapaz do serviços gerais disse que viria trocar a caixa de descarga ainda pela manhã, mas para minha sorte ele não apareceu. Depois de tanto tempo esperando o danado acha de vir justo hoje!! Espero que ele volte à tarde. E por falar em crase, que prova foi aquela da Ceal! Se eu dependesse dela pra garantir meu diploma de jornalista estaria lascada. Eita! Será foi minha dor de cabeça pela metade teve alguma coisa a ver com eu ter me aborrecido com as discrepâncias entre minhas respostas e o gabarito oficial?? Eu acertei pouco mais da metade... Fazia um tempão que eu não errava tanto num concurso...

Bom, tá na hora da minha cabeça doer por inteiro. Vou sair do trabalho agora e vou ao centro. Da cidade, ok? Comprei uma cama para os meus pais no início de dezembro. Era para ter sido entregue antes do Natal. Fui reclamar dia 28 e o vendedor, admirado, me disse que tinha saído do depósito na véspera de Natal, então só poderia estar no caminhão. Liguei pra minha mãe e e ela fez o pobre do meu pai desmontar a cama velha para receber a nova. Acho que o caminhão foi roubado pois até hoje ele não chegou lá. O pior é que a cama velha era tão velha que não pode mais ser montada.

Em que o coitado que eu vou despejar minha frustração? Não será bem assim. O nome do vendedor é Marivaldo (coitado duas vezes). E vai sobrar pro gerente, outro mentiroso. Prometeu ao meu pai (que está dormindo no chão) que na primeira semana do ano entregaria a cama (que vinha chegando de Salvador - acho que ela resolveu ficar pro Carnaval).

Já passa do meio-dia. Tô indo. Vou tomar logo outro analgésico pra ver se melhoro e sair. Acho que vou passar no Manjericão e almoçar antes de ir "falar" com o pessoal da loja, senão além do humor, acabo estragando também meu apetite.

Adriana Cirqueira 

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