terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Metade

Hoje acordei no meio da noite com uma dor de cabeça esquisita. Ou melhor, a dor de cabeça esquisita me acordou no meio da noite. Melhor não, pior. Esquisita porque só doía a metade da cabeça. Novidade pra mim. Já vi muita coisa pela metade, mas dor, foi a primeira vez. Ela me deixou realmente atordoada, como podem perceber pelo texto que estou teimando em escrever. A pessoa fica dias sem escrever nada e acha de escrever justo num dia em que só a metade do cérebro acordou bem disposta.

Cheguei meia hora atrasada no trabalho. O chefe não estava (oba!), mas já havia ligado (droga!). Ainda bem que o telefone só tocou duas vezes (até agora). O rapaz do serviços gerais disse que viria trocar a caixa de descarga ainda pela manhã, mas para minha sorte ele não apareceu. Depois de tanto tempo esperando o danado acha de vir justo hoje!! Espero que ele volte à tarde. E por falar em crase, que prova foi aquela da Ceal! Se eu dependesse dela pra garantir meu diploma de jornalista estaria lascada. Eita! Será foi minha dor de cabeça pela metade teve alguma coisa a ver com eu ter me aborrecido com as discrepâncias entre minhas respostas e o gabarito oficial?? Eu acertei pouco mais da metade... Fazia um tempão que eu não errava tanto num concurso...

Bom, tá na hora da minha cabeça doer por inteiro. Vou sair do trabalho agora e vou ao centro. Da cidade, ok? Comprei uma cama para os meus pais no início de dezembro. Era para ter sido entregue antes do Natal. Fui reclamar dia 28 e o vendedor, admirado, me disse que tinha saído do depósito na véspera de Natal, então só poderia estar no caminhão. Liguei pra minha mãe e e ela fez o pobre do meu pai desmontar a cama velha para receber a nova. Acho que o caminhão foi roubado pois até hoje ele não chegou lá. O pior é que a cama velha era tão velha que não pode mais ser montada.

Em que o coitado que eu vou despejar minha frustração? Não será bem assim. O nome do vendedor é Marivaldo (coitado duas vezes). E vai sobrar pro gerente, outro mentiroso. Prometeu ao meu pai (que está dormindo no chão) que na primeira semana do ano entregaria a cama (que vinha chegando de Salvador - acho que ela resolveu ficar pro Carnaval).

Já passa do meio-dia. Tô indo. Vou tomar logo outro analgésico pra ver se melhoro e sair. Acho que vou passar no Manjericão e almoçar antes de ir "falar" com o pessoal da loja, senão além do humor, acabo estragando também meu apetite.

Adriana Cirqueira 

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