quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mercearia, ou como se diz no Pariconha, Bodega

Esta foi outra das quatro fotos escolhidas pelo Celso para nossa exposição. Nos próximos dias postarei as outras duas.
O diferencial desta está nas cores e no pitoresco de uma mercearia de subúrbio. Ela está na Maceió de 2002, mas poderia ser qualquer cidade do interior de 5o anos atrás.
A disposição das mercadorias, o conteúdo das prateleiras, o formato e a cor do armário e de seu conteúdo, a simetria da imagem: tudo isso colaborou para a formação de uma fotografia interessante.
O professor sempre dizia que, quando optassemos pelo filme em cores ao invés do preto e branco, valorizássemos ao máximo as cores ao fotografar.
Vou voltar a sair sem rumo com minha câmera na mão. Eu adorava fazer isso. Não sei porque parei. Por que a gente pára de fazer as coisas que ama com a desculpa esfarrapada da falta de tempo? Lorota. Quanto eu era adolescente, eu só tinha uma máquina automática antiga e sem flash (minha tia a tinha deixado na casa da minha avó muitos anos antes). Ela e meu diário nunca saíam da minha mochila. Eu sempre estava preparada para eternizar meus momentos. Nenhuma alegria escapava sem registro. Nenhum sentimento se perdia. Hoje, que tenho um equipamento infinitamente melhor, o deixo dentro da caixa, numa gaveta da bancada do computador... Mas até um terminar de postar estas minhas fotos do curso da Ufal, isso vai mudar. Ah vai!

Adriana Cirqueira 

2 comentários:

AF disse...

fia... vamos fazer uma exposicao...

AF disse...

nao lembrava dessa foto.. alias nao me lembro de muita coisa. nao lembro nem da sensacao de sair por ai.. fotografando... sem compromisso, sem horas, so com um filme de poses contadas. q saudade

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